quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ententendo o riso

Rir é muito bom, não é? Então, vamos entender um pouco melhor esse processo no corpo humano.

Ao escutar uma piada que nos faz disparar o riso, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h. 
Para você ter uma noção, uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas. 

Os adultos riem em média 20 vezes por dia e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria. Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica. Entretanto, a natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução. 

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação. Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções, como o medo e a alegria. Razão esta pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la. 

Be free.

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