segunda-feira, 25 de julho de 2011

Que estado do Brasil teria a melhor seleção de futebol?

RIO DE JANEIRO 1 X 0 PARANÁ
1º TEMPO
Que jogo, torcidas fluminense e paranaense! Os melhores filhos da terra vão definir quem é o melhor. A bola rola no Mineirão, campo neutro. Num belo duelo entre o trio de armadores do Paraná e a trinca de zagueiros do Rio, a vitória foi dos beques e o placar não sai do zero.
2º TEMPO
Ronaldo cai em cima de Naldo, que sai de campo. Vágner Love aproveita o buraco na zaga e marca. O Paraná não consegue empatar com apenas um atacante, já que Ronaldo e Adriano vão descansar junto às traves e aí sobra pouco espaço para a bola entrar. JOSÉ ROBERTO TORERO
CAFÉ-COM-LEITE
Muricy está uma pilha na beira do campo, enquanto Breno “Beckenbauer” tenta uma caneta em Fred. O beque perde a bola e Alex Mineiro quase marca. Os paulistas dominam o jogo com os “manos” Alex Silva e Luisão na zaga e os velozes alas Cicinho e Juan. O time de Ney Franco come pelas beiradas com os matutos Gilberto Silva, William e Lincoln, mas, aos 30 do 2º tempo, Muricy se distrai e Breno parte para o ataque, dribla dois mineiros e encobre Gomes. SÉRGIO XAVIER FILHO
PASSEIO FLUMINENSE
Nada de equilíbrio no grande clássico do torneio. O Rio tem uma zaga talentosa, um meio criativo e um ataque “de peso”. São Marcos opera milagres e é o destaque paulista. Mas, com a dupla Ronaldo e Adriano, a balança pende para o lado fluminense. Vágner Love cai na área e o Fenômeno faz de pênalti. Léo Moura passa para Ronaldo fazer de barriga e Adriano ampliar de cabeça. Longe dos holofotes, Luxemburgo pouco comemora. JUCA KFOURI
TREINO DE LUXO
Zagallo armou uma retranca, mas teve que engolir o baile fluminense. Ronaldo atuou como pivô fixo (aliás, bem fixo) e aos 33 do 1º tempo deu um passe para Vágner Love marcar o primeiro gol. Na segunda etapa, os alas Léo Moura e Marcelo deixam sua marca e o inspirado meia Ibson completa o placar. Os comandados de Luxemburgo literalmente atropelaram: Adriano e Ronaldo prensaram o zagueiro Fábio Silva, que saiu do campo de maca. JOSÉ ROBERTO TORERO
ÁGUA NO CHIMARRÃO
Os gaúchos têm um dos melhores técnicos do mundo e o talento de Ronaldinho, mas não é o bastante. O Paraná vence porque tem mais talentos. A dupla Alex-Alex abusa com passes surpreendentes e lançamentos certeiros. Thiago Neves chuta de longe como poucos e Pato não desperdiça na frente. A zaga paranaense dá conta do recado, e o resultado é construído com golaços dos “Alexes” e de Pato. Ronaldinho desconta, de falta, no fim. JUCA KFOURI
AXÉ PARANAENSE
Os times são puro ataque. Dida já não é mais uma parede para consertar as lambanças de Fabão e Edcarlos, que garantem emoção ao espetáculo. Adílson dá um nó tático em Chamusca liberando Rafinha e Adriano pelas alas e apertando a marcação em Daniel Alves, o único craque rival. Cada ataque do lateral baiano deixa uma avenida para Adriano e Thiago Neves desfilarem seu talento, servindo os “Alexes” e Pato, que deitam e rolam na rede baiana. ANDRÉ RIZEK
VIRADA GAÚCHA
Há alguns anos, os nordestinos teriam mais chance, com Rivaldo e Juninho Pernambucano, que abriu o placar de falta, no auge. Givanildo recua o time para segurar o resultado, mas a força, a qualidade técnica e o poder de fogo da “família” gaúcha de Felipão fazem a diferença. Mesmo com Mineiro sobrecarregado, cobrindo os avanços de Paulo Baier pela direita, Anderson Polga e Rafael Sóbis viram o jogo com passes de Ronaldinho. MAURO BETING

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